terça-feira, outubro 31, 2006

Um doce momento



"Ambrósio, apetecía-me algo..."
"Também a mim, senhora..."
"Mas... Amb..."
"Senhora, tomei a liberdade de lhe enfiar a piça na boca. Se se portar bem ainda ganha um ferrero rocher..."
"Ai Ambrósio, sabes mesmo o que eu gosto..."
"Cale-se e chupe!!!"

Livro do dia

"Le prince approcha son membre du con entrouvert d'Alexine qui tressaillit à cette approche:
Tu me tues! cria-t-elle.
Mais le vit pénétra jusqu'aux couilles et ressortit pour rentrer comme un piston. Culculine monta sur le lit et posa son chat noir sur la bouche d'Alexine, tandis que Mony lui léchait le troufignon. Alexine remuait son cul comme une enragée, elle mit un doigt dans le trou du cul de Mony qui banda plus fort sous cette caresse. Il ramena ses mains sous les fesses d'Alexine qui se crispaient avec une force incroyable, serrant dans le con enflammé l'énorme vit qui pouvait à peine y remuer."

Este é um excerto de "Les onze mille verges" de Guillaume Apollinaire
[publicado em português pela Europa-América]

domingo, outubro 29, 2006

A tua pele

A tua pele
é o mar onde mergulho
e me desperta os sentidos
É debaixo desse veludo
que as formas do teu ser
deliciosamente se elevam
e se expressam naturalmente
em tamanha sensualidade
Toco na tua pele
com cada pedaço de mim
e grito silenciosamente
o prazer é arrebatador
o tempo apaga-se
na doçura dos teus lábios
O meu corpo pede o teu
como a vida o ar
e nada mais existe
só este fogo que nos consome

terça-feira, outubro 24, 2006

O azar de Aznar

O azar de Aznar é a minha desilusão. Pois li há dias a notícia de que o ex-primeiro-ministro espanhol teria enfiado uma caneta no decote de uma jornalista que o interpelava. A coisa parece ter agitado nuestro hermanos que mui católicos son. A minha curiosidade foi aguçada pelo episódio. Mas para meu espanto, nem o decote era generoso nem o que ele escondia era por aí além. A ideia não foi de todo original, pois quem já não lhe apeteceu fazer o mesmo à professora que nos ensina a tabuada, à doutora que no vê a garganta, à nossa chefe que nos pede para revermos os últimos dados da contabilidade, à aluna que desenvergonhadamente não esconde os seus atributos, à merceeira que nos mostra as maçãs orgulhosamente??? Pois é, já todos pensamos nisso, mas fazê-lo, só mesmo esse grande maluco. É por essas e outras que me apetece incendiar a estátua do afonso henriques...

segunda-feira, outubro 23, 2006

Uma poema para sissi...

Em terra de princesas
agita-se o meu humor
e pergunto-me:
a que cheiram tão nobres conas?


Noutros tempos, não muito distantes, disse José Régio no seu Cântico Negro:

"Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios..."

Como eu te entendo Zézinho...

"Vem por aqui" dizem as nossas princesas...

domingo, outubro 22, 2006

Todos merecem uma segunda oportunidade...

Assim é, após longa ausência, a semente voltou a brotar e cá estou de novo. Pronto a incendiar a quietude de alguns sentidos. Uma nova vida. Um novo fado.